De quando em vez, nesta sala, o silêncio. A paz. Sem amor, porém paciência. O estado é um só. Descubra você. 
Ela escreve, mas não sabe se acerta, todos escrevem, todos têm dúvidas. Fazer o que é errado? Fazer o que é certo? O que é certo pode não os levar a lugar algum. E o que é errado? Os leva. Ao pior, e ao melhor que existe dentro deles.
É pura ficção, estão todos mudos. Mexem os braços, as mãos. Pensam. Em tudo, menos no que lhes é conveniente no momento. Ele escreve alguma coisa. O que seria? A frequencia de chamada ou um poema à amada? É um cálculo de Física. Um outro olha num ponto fixo, mexe a cabeça. Um lado. O outro. Ele será saber o que fazer? Não, sinceramente.
Estão todos atrasados. Uma chega. Cruza as pernas, abre a bolsa. Dela tira um lápis, uma caneta... e para apagar tudo? É. Ela vai escrever um carta, já sei. Não. É um cálculo de Física.
Ele fala. Todos estão surdos. Então ele se volta para a frequencia de chamada, ou o poema à amada.    
beijinhoooooos ;*
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário